27 de novembro de 2011

Comer chocolate é do melhor que há

chocolate
Foto retirada daqui

Nada é melhor do que comer chocolate. Reparem só nas vantagens:
- Não tem estatuto. É saboroso seja qual for a marca;
- Está livre de descriminação. Come-se branco, castanho e negro.
- Pode comer-se em qualquer lugar;
- Podemos demorar o tempo que quisermos a comer;
- Um bom chocolate é fácil de encontrar;
- Pode comer-se em qualquer idade;
- É bom, mesmo se é pequenino;
- Não é preciso esperar para comer o segundo;
- Não requer imaginação. É só comer.


Inspirado num email que recebi.

19 de novembro de 2011

Dupla função do coração

O nosso coração tem uma dupla função: deixar passar e guardar.

É uma função muito importante que tem de funcionar como deve ser.

Perante coisas más:

Escoador
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E quanto a coisas boas:


Tesouro
Foto retirada daqui


13 de novembro de 2011

Carta ao Pai Natal

Pai Natal
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Querido Pai Natal,
Desculpa a minha falta de entusiasmo este Natal.
Desculpa se não dou importância à árvore, nem à decoração.
Desculpa a minha pouca vontade para fazer o bolo.
Desculpa-me o facto de não saber assar o peru.
Desculpa-me se não aproveito a abundância das mesas a que me sento por causa das minhas dietas, e
Lamento não provar todos os licores, mas tenho de conduzir.
Se me conseguires desculpar por tudo isso este Natal,
Gostava de te pedir um presente muito especial.
Gostava que todos tivessem amigos, amigos de verdade,
Que ninguém estivesse sozinho.
Gostava que houvesse tolerância, honestidade,
Que todos estendessem a mão.
Gostava que houvesse paz, felicidade,
Capacidade de perdão.
Gostava que todos tivessem um amor, uma vivenda,
Um emprego e a desejada prenda.
Gostava de ver todos bem nutridos no coração.
Obrigada, Pai Natal!
Acredito em ti!

Galoucas

Galinha branca
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Na quinta de um casal, com muitas primaveras já passadas, havia uma capoeira com muitas galinhas empoleiradas. O senhor e a senhora gostavam muito de animais. Alimentavam as suas galinhas com fartura e em troca recebiam ovos que eram uma doçura. Nesta capoeira, vivia uma galinha muito branca, de estatura maior que todas as outras, punha os maiores ovos e chamava-se Galoucas. Era apetitosa só de se olhar para ela. Branquinha e muito gordinha, daria um belo prato para o Natal. Mas o senhor e a senhora nunca a quiseram comer. Dava gosto olhar para ela e não queriam ficar sem os seus ovos. Galoucas vivia muito feliz e descansada, por ver a sua esperança média de vida alongada. Assim todos os dias cantava:
 Sou a galinha mais linda e gordinha
A mais trabalhadeira desta capoeira
Sou boa cantora, sou encantadora
E os meus ovos são de primeira
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Apareceram por lá certo dia dois ratinhos. Eram grandes músicos. Ao ouvir a música encantadora, a Galoucas sonhadora, pediu-lhes que tocassem enquanto cantava. Lá começaram, mas logo depois pararam. Galoucas não estava dentro do tom, disseram eles, nem estava a colocar bem a voz. Zangada, a galinha cantava:
Sou a galinha mais linda e gordinha
A mais trabalhadeira desta capoeira
Sou boa cantora, sou encantadora
E os meus ovos são de primeira

1 de novembro de 2011

A Pomba Branca


Pomba Branca
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Era uma vez uma pomba branca. Branca como as pedras da calçada que pisava, branca como a espuma do mar que avistava e branca como a neve que nunca vira. Era a única pomba branca num bando cinza. Cinza como a calçada das ruas, cinza como as pedras que desenhavam a branca calçada da praça, cinza como a mistura do branco e do preto.

Pombas
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A pomba branca tinha muitas amiguinhas quando era pequenina. Quando saltitavam pela calçada desenhada, de milho salpicada, grão a grão se alimentavam, grão a grão cresciam. A primeira a voar foi a Lili. Abriu as asas, bateu-as e voou aos céus. Que bom que era voar e ver tudo de lá de cima. Que bom que era chegar a outro lugar tão depressa. Que bom que era sentir o vento no rosto e abraçá-lo com as asas. Para isso nascem as pombas. Para voar. Depois foi a Lulu. Também bateu as asas e voou. A pomba branca também tentou, mas não conseguiu. No chão ficou. Depois foi a Malu e a seguir a Vivi. Todas batiam as asas e voavam e ao céu alto se elevavam. A pomba branca também tentava, mas não conseguia e no chão ficava.
Ficava só quando todas as outras voavam. Ficava triste quando estava só. E como as asas não a elevavam, suas patas pela calçada caminhavam onde o branco e o cinza desenhavam. Tudo o que as suas asas lhe permitiam era dar saltos e poisar com facilidade. Mas chegar lá ao alto, não lhe estava destinado.
Calçada
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Então um dia ela chorou e chorou o céu também. As lágrimas são lentas e a chuva vem suave, leve e cai num ritmo musicado. Cai na calçada desenhada, plim, plim, plum. Aqui e ali nas pedras brancas, plum, plim, plim. Perto, perto, longe. Perto, perto, longe. E a pomba branca, que tão bem conhecia as pedras da calçada, via os pingos da chuva a cair, plim, plim, plum, a cair nas pedras da calçada como se fossem um xilofone, plum, plim, plim. As suas patinhas seguiram as gotinhas de chuva, plim, plim, plum, no ritmo da calçada, plum, plim, plim e a pombinha branca não voava, não; dançava. Dançava na calçada de branco e cinza desenhada, num ritmo musicado. Suas asas não voavam, mas permitiam acrobacias, permitiam que dançasse como quem voa. E quando o ritmo se intensificou, e a chuva mais forte se tornou, as asas cinzentas pesavam e à calçada desenhada regressavam. E à medida que pousavam, a dança admiravam. Num ritmo musicado, plim, plim, plum, batia um coração, plum, plim, plim.
Sally M

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