30 de outubro de 2011

O patinho mais feio e o cisne mais lindo

Era uma vez um patinho, pequenino, muito feiinho. Era caladinho, desajeitadinho e muito magrinho. Era tímido, tristonho, sozinho. Ninguém queria brincar com ele. Ele era feio, não tinha talento, não pronunciava divertimento, não tinha atractivos, nem amigos. Sentia-se triste, era infeliz, vivia desgostoso.

Patinho feio
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Era uma vez um lindo cisne, alto, esguio, elegante. Era falador, habilidoso e majestoso. Desinibido, esperto, divertido. Ninguém queria brincar com ele. Era bonito, talentoso, dizia tudo eloquentemente, fazia tudo eficientemente, brincava sozinho tristemente.


Cisne
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Certo dia o patinho cruzou-se com o cisne pelo caminho. Vinham de longe. Vinham de mala vazia. Conheceram-se, reconheceram-se, compreenderam-se. Tornaram-se os melhores amigos, tornaram-se inseparáveis. Agora já nenhum brinca sozinho. Aprenderam a sorrir e treinam isso todos os dias.

Caminho
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Quem estiver sozinho, siga em frente pelo caminho à procura do seu cisne ou do seu patinho. Ele vem de mala vazia, mas é uma excelente companhia.

Sally M

24 de outubro de 2011

Conhecidos atenuam momentos tensos



Certa manhã, bem cedinho, uma pessoa tem de fazer análises de sangue. Em jejum e tão pela manhã, imaginando a agulha no braço e os tubinhos a serem enchidos, sabendo que o cenário se repetirá três vezes a cada meia hora, para alguém que tem pavor a tirar sangue, é uma sensação com pouco sabor. Mas quem nos atende é uma pessoa conhecida, simpática, atenciosa e cuidadosa, o que nos faz logo sentir mais à vontade, suavizando aquele receio.
Entre a primeira e a segunda colheita podemos tomar o pequeno-almoço. Há uma esplanada abrigada mesmo à saída do laboratório. Lá vem alguém conhecido, com quem se costumava tomar café todas as manhãs há uns anos atrás. Simpática e alegre, trava-se uma conversa agradável, dizendo adeus a uma refeição solitária.
De regresso a casa, uma pequena contrariedade. O carro bem apertado no estacionamento. Pelo caminho vem alguém conhecido, com que se sai às vezes para jantar, que ajuda com direcções e assegura que temos espaço. Nisto, até um estranho que passa vem ajudar e uma mulher vence o curto espaço de manobra.
Como é bom viver num meio pequeno onde se conhece tanta gente, onde não estamos sozinhos, onde há por perto alguém com quem contar.


22 de outubro de 2011

Interpretar pela positiva

Onde está a maldade ou a bondade?
Na boca que diz, ou no ouvido que ouve?
Na mão que escreve, ou nos olhos que lêem?
Naquilo que vemos, ou no que pensamos sobre o que vemos?
Naquilo que ouvimos, ou no que sentimos sobre o que ouvimos?
Entre o que diz e o que ouve, entre o que escreve e o que lê, entre o que vemos e pensamos, ouvimos e sentimos, há um espaço de interpretação.
As interpretações são circunstanciais. Dependem do que, num determinado momento, sentimos, sabemos, receamos, desejamos ou gostamos.
Interpretemos a bem.
O copo está meio vazio ou meio cheio?
Copo meio cheio
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O que é a beleza?

Modas da beleza
Fontes: Imagem 1 e Imagem 2



Hoje em dia, magreza é beleza. Em tempos já idos, gordura era formosura. O que é a beleza afinal? Segundo o dicionário Priberam: “Perfeição agradável à vista, e que cativa o espírito.” Digo-vos que existem três tipos de beleza.
·         A beleza da moda, que é ditada pelas passarelas, pelas revistas, pelas/os modelos da actualidade e por toda a publicidade que enaltece um determinado estilo.
·         A beleza dos olhos de quem vê. As pessoas são bonitas aos nossos olhos e são-no de forma subjectiva. Eu posso achar uma pessoa bonita e outros podem ser de outra opinião. Esta beleza tem a ver com gosto pessoal, instintivo, não-moldado. É belo/a para nós, porque sim, porque assim é aos nossos olhos.
·         A beleza interior. É invisível, mas conseguimos ver. É o quanto gostamos de nós próprios, e dos outros, e o deixamos transparecer. É um estado de alma que se mostra. É aquela que vem de nós e que faz com que nos achem uma beleza.


19 de outubro de 2011

Como se espera pelo amor?

Axl Rose
Axl Rose - Fonte da Imagem

Para quem espera...
Isso lembra-me uma canção: “Just a little patience…”
Segundo a canção dos Guns N’ Roses, é só levar as coisas com calma, que elas resolvem-se por si. Só é preciso um pouco de paciência, pois nós temos o que é preciso.


Guns n' Roses
Guns N' Roses - Fonte da Imgem


 

12 de outubro de 2011

Não chorar, não.


Construir
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Conheço alguém que, ao ser reprovado num exame de acesso à universidade, não se sentou a chorar, não. Ergueu a cabeça, decidiu ter explicação, estudou mais, dedicou-se com todo o empenho àquela disciplina e, no ano seguinte, passou com distinção e entrou no curso desejado, na universidade pretendida.
Conheço alguém que, perante o desemprego eminente, não se sentou a chorar, não. Ergueu o ânimo e foi de imediato imprimir currículos. Procurou em todos os cantos a sua profissão, falou nas entrevistas com entusiasmo e vocação, e hoje tem uma carreira de sucesso.
Conheço alguém que, depois de um grande terramoto, estando toda uma cidade no chão, não começou a chorar, não. Ergueu-se e ergueu muitos outros, arregaçaram as mangas e começaram a reconstruir. A cidade ficou mais bela que outrora.
As lágrimas são inevitáveis, incontroláveis, por vezes imparáveis. Têm o seu lugar, a sua razão, o seu propósito: aliviam. Mas não constroem.
Quando caímos, temos de nos levantar. Se uma cidade inteira desaba, temos de a reedificar. Se o nosso coração se parte, temos de conquistar.
Há que agir, há que construir, há que fazer, há que dizer, há que andar e correr.
Enxuga as lágrimas. Ergue-te e segue em frente.

9 de outubro de 2011

Luxo não é o mesmo que qualidade de vida

Ter um carro topo de gama com GPS; uma casa com piscina e um campo de ténis; poder abrir e fechar os estores da casa, acender e apagar as luzes com um comando quando se está longe de casa; ter um quarto como guarda-fato e um armário cheio de jóias; ter empregados e motorista; ter uma Bimby na cozinha e a mais recente tecnologia numa série de aparelhos são exemplos de uma vida de luxo.
Mas luxo não é necessariamente o mesmo que qualidade de vida.

Parque Terra Nostra
Parque Terra Nostra, São Miguel


Ter qualidade de vida é ter tempo para passear de mão dada com a pessoa amada; é poder estar com amigos que gostam de nós e rir com vontade; é viver rodeado de ar puro, de uma natureza verde e fresca, onde se pode caminhar, correr e meditar; é poder deitar a cabeça à noite na almofada, sem preocupações, e ter um sono profundo e reconfortante; é receber um beijo apaixonado com frequência; é ter tempo e companhia para desfrutar de uma boa refeição; é ser abraçado com carinho; é ter tempo para apanhar sol e mergulhar no mar…
Sim, o dinheiro é importante e ajuda muito, mas dificilmente compra tempo e a felicidade que compra é efémera. Quanto ao amor, nem todo o dinheiro do mundo o pode comprar.
Se tem pouco dinheiro e não pode comprar todos os bens que deseja, não fique triste. Ainda pode ter muita qualidade de vida e pode ganhar tudo o que o dinheiro não pode comprar.

Quem me dá mais exemplos de qualidade de vida? Deixe o seu comentário. Vamos fazer uma lista dos momentos de qualidade que não podemos deixar de apreciar.

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