1 de setembro de 2011

O princípio do comum nutre a vida a dois

No início de uma relação, as diferenças entre o casal podem parecer muito interessantes. Há um certo fascínio em conhecer uma perspectiva diferente, em conviver com novos hábitos, ouvir opiniões que escapam à nossa rotina e que sabem como goles de água fresca.
Mas a longo prazo, é o princípio do comum que favorece a vida a dois. Estar de acordo e partilhar a mesma meta é a rocha firme sobre a qual se deve construir um lar.
Muitas relações enfrentam dificuldades por falta de compatibilidade. Se, por exemplo, um gosta muito de sair e o outro adora estar em casa, se um gosta de gastar dinheiro e o outro é muito poupado, se um adora viajar e o outro adora estar na sua terra, se um é aventureiro e o outro não dá um passo sem segurança, um dos dois terá de ceder. Há sempre cedências a serem feitas entre um casal, mas estas não devem recair em excesso sobre nenhum dos dois. Havendo desequilíbrio, uma das partes ficará esgotada e a relação comprometida. Não será esta uma das causas de separação de muitos casais?
Por outro lado, se os dois caminham com gosto na mesma direcção, a harmonia vem sem esforço, os dois são cúmplices numa relação que se fortalece progressivamente.
Não vejo nenhum inconveniente em se pesarem na balança as semelhanças e as diferenças, antes de se tomarem, numa relação, decisões que dificilmente são reversíveis.


1 comentário:

  1. Muito interessante! Temas como este deviam ser mais explorados no dia-a-dia de cada um para interiorizar este tipo de ideias. (Engraçado porque ainda hoje tinha falado sobre este tema).

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